paraíso afogado
No espetáculo Paraíso Afogado, com texto de Thomas Köck, marés de palavras e lixo trazem memórias e dejetos deixados por uma civilização que há muito habitou e dizimou a Terra. Uma família europeia (ou seria portoalegrense?) dos anos 1990 produz seu futuro com o sonho de profissional liberal do pai e o amadurecimento da filha, uma jovem bailarina. Cem anos antes, na Manaus do boom da borracha, os Barões encomendam a construção do Teatro Amazonas a um idealista arquiteto alemão, que chega na mata não apenas para erguer um teatro, mas para ensinar a revolução aos nativos: novos tempos para novos homens.
Essa jornada apocalíptica agora é apenas um HARD_DISK abandonado no espaço. Fragmentos editados e arquivos corrompidos. Prólogo e epílogo: as pós-parcas tecem e destroem uma peça repleta de corpos afogados em glitches cacofônicos e ruídos tropicais. Kino-teatro, o palco tornou-se tela.
ficha técnica
Direção: João de Ricardo - JdR
Texto: Thomas Köck
Tradução: Christine Röhrig | apoio Goethe-Institut Porto Alegre
Adaptação: Cia. Espaço em Branco a partir de Paradies Fluten
Elenco: Anildo Böes, Eduardo d'Avila, Evelyn Ligocki, Fernanda Carvalho Leite, JdR, Rodrigo Fernandez, Shico Menegat, Sissi Betina Venturin
Trilha Sonora: Deni Roitman e Rodrigo Fernandez; Participação especial de Filipe Catto
Edição e desenho de som: Deni Roitman
Iluminação: Cia. Espaço em Branco
Figurino: Cia. Espaço em Branco
Montagem: Ana Girardello
After Effects: Lucifer Kabra
Colaboração audiovisual: Bruno Gularte Barreto
Narração convidada: Carlos Azevedo e Yael Prizant
Pesquisa teórica e dramatúrgica: Cia. Espaço em Branco e Yael Prizant Produção executiva: JdR e Shico Menegat
Produção: Cia. Espaço em Branco